arranco tuas tripas

Sigo

No vergo trigo

Do arame farpado

O vadiar da cerca

Cuspindo fogo

No rio, e atravessando

O centro dos mortos

Eu grito uma linguagem

Que queima, que esgoela o tempo

E com minhas veias

Forrada de arame, eu surro a vida,

E perfuro teu bucho

E destruo os anos

Arranco tuas tripas