O ofego.
As palavras não são auto-suficientes.
O desespero pede um golo de aguardente.
O destino é algo inseguro.
As decisões ficam em cima do muro.
Quando se quer o colo de mãe da lembrança.
Quando a fé pede um pouco de esperança.
Quando a angústia aumenta o que se deve subtrair.
Quando alguém invisível me impede de cair.
Não encontro da dor, a solução.
Não enxergo nada a um palmo da minha mão.
A ansiedade que não me deixa abstrair.
A hiperatividade de uma mente à beira de explodir.
O controle vem sob forma de impassibilidade.
O sossego flutuante advindo da fuga da realidade.
Ouvem-se as batidas de um coração em ritmo sinusal.
Apenas mero ofego de uma mulher dita normal.