cavoucando
E desce da broca
Do maribondo
Que sobre a prateleira
De prato limpo de esmalte
Branco, aparecendo o ferro
Escorre sob o tédio
O mel esquecido
O vôo da abelha, rodopiando
de asa e fome,
com sua barbatana
de homem
numa queda desigual
em concêntricas morte
rasgando o casulo
cavoucando o mundo
esfaqueando o sono