espreita

Hasteei minha alma

No mastro da ilusão

A esperança, foi-se ao léu

Perdeu-se na imensidão do céu

Da vida, pouco fica;

Fica o corpo

Fica a dor

Uma falsa alegria

Travestida de amor.

Guardada em guarida recôndita

Fica o futuro incerto que me resta:

Uma vida dorida

Vigiada pela morte

Que sorrateira

Me espreita pela estreita fresta.

Valmir Abrantes
Enviado por Valmir Abrantes em 13/05/2013
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