Nos braços do Crepúsculo
Nos braços do crepúsculo
O dia vai morrendo lentamente.
E na escuridão do horizonte,
O céu se mudou de repente.
As trevas encobrem tudo,
Até as nuvens se escurecem,
No bafejo da noite paira a solidão,
Companheira das horas que desaparecem.
A terra está quieta e escura,
Sua voz não se ouve na noite.
Errantes vagam as brumas,
Fazendo das sombras golpes de açoite.
A Lua na noite se esconde
Atrás de nuvens, que faíscam como chama,
a terra fica entristecida,
Sem a companhia de sua dama.