SACRIFÍCIOS VÃOS

E foram as nações pagãs perdidas

que sacrificavam em seus gélidos altares

ali derramavam, elas, muitas vidas,

para ficarem livres dos pesares.

Mas não entendiam quanta babaridade

era sacrificar o sangue humano

em prol de seus ídolos da maldade,

que ato mais vil e mais profano!

Por isso, um povo só, fora escolhido,

que em meio as suas tão amargas dores,

a um só D´us fora submetido

e a ele só cantaram os seus louvores.

O mandamento de "não matarás!"

expressamente veio em necessidade

de: (Ao teu próximo, tu amarás)

E sempre lhe dirás toda a verdade!

Portanto, redigiu os mandamentos,

os preceitos que lhes davam a distinção

por toda a ética, com discernimentos,

pedia deles um puro coração.

Depois de se despirem da escravidão,

fizeram-se escravos do D´us bendito,

que lhes impôs preceitos e a sua mão

para livrá-los do fado maldito.

Por isso quis deles o afastamento,

e proibiu-lhes daquela gente imitar,

Nisso implicava o próprio mandamento,

dos costumes deles nunca praticar.

Eles adoravam, Marduk e Semiramis,

Tamuz era o filho, deus sol dos sumérios,

e toda sorte de depravação, se diz,

até sacrificar nos cemitérios.

E passeio pelo tempo de agora

deixando o passado, projeto o futuro,

vejo que alguns ainda estão lá fora

quedados no vazio e no escuro.

Não danifiquem as franjas do meu manto,

nem deixe eu de usar filactérios,

que eu guarde sempre o sábado santo,

mesmo que eu não entenda os seus mistérios.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 02/05/2013
Código do texto: T4270908
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