Bailarina sem chão

Num salto suave

Seus medos sublimam

Pisa no ar vazio

Alça voo como uma ave

Dá um suspiro no giro

Volta-se para si

Olha para o chão, começa a cair

Sentiu um leve desespero

Aos poucos se perdeu

No falso equilíbrio momentâneo

As borboletas tomaram conta do estômago

Seu âmago deixou-lhe sem apoio, sem balé

Magalhães da Silva
Enviado por Magalhães da Silva em 23/04/2013
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