Bailarina sem chão
Num salto suave
Seus medos sublimam
Pisa no ar vazio
Alça voo como uma ave
Dá um suspiro no giro
Volta-se para si
Olha para o chão, começa a cair
Sentiu um leve desespero
Aos poucos se perdeu
No falso equilíbrio momentâneo
As borboletas tomaram conta do estômago
Seu âmago deixou-lhe sem apoio, sem balé