o dia que se repete
na porta da minha
casa, ao sol que
me perdura o tempo.
sinto o azul da rua
O cloro da casa nua
O cisne que é pato
E o tambor rude
Que me esconde
Da eternidade
alguns passos,
sossego, deito
sobre a grama verde
abro-me o peito
e aceito o dia que repete;
e nele eu me deleito