fingimento

A menina brinca de boneca,

faz uma família de plástico,

Onde as normas lhe são cegas

Separa dramas de retrato

o tempo não vivido,

que nos seus ossos

é guerra e no coração ,

é um cansaço

Cria-se um mundo novo,

que de Longe é brincadeira,

que de perto, é coisa séria ,

sozinha , mentindo existir,

á mão, outra maneira

Ao senso, um devaneio

E ao fingir-se , é verdadeira

A menina brinca de boneca

Faz uma família de plástico,

Onde ela dita as normas, discreta..

Expões os seus dramas: o tempo

não vivido, que nos seus ossos

é guerra , no coração , tragédia

Cria-se ali um mundo, que de

Longe é brincadeira, de perto

É coisa séria , uma cena certeira

E ali, fingindo existir,

Ela existe verdadeira

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A menina brinca de boneca

Faz uma família de plástico,

Onde dita as normas, discreta..

Expões os seus dramas: o tempo

não vivido, que nos seus ossos

é guerra , no coração , tragédia

Cria-se ali um mundo novo,

que de Longe é brincadeira,

de perto, pretensa coisa séria ,

sozinha , mentindo existir,

cria a vida outra maneira

O que parece um devaneio

Fingindo, existe verdadeira