porteira do ventre
A termo que aqui disponho
É o rio que se intitula fome
Rio que anda taciturno
Aos olhos, que a fenda chama
Fezes, tramas e escuro
Fétidas, simuladas damas
Que da boca faz o seu meio
Pra chegar à tripa, sua dona
Fome que se não for natural
A goela trunca, aperta e afronta
Já que, somente o que lhe fala
Real, ás porteira do ventre, avança
A termo que aqui disponho
É o rio que se intitula fome
Que da boca faz o seu meio
Pra chegar à tripa, sua dona
Fome que se não for natural
A goela trunca, aperta e afronta
Já que, somente o que lhe falta
Real, desce ás porteira do ventre;