confesso...
de quebra, não os quero
eles vêm sem aviso
com um olhar, os congelo
tentam de novo,
dançam em reverso
sorriem perversos
e eu... esmago suas letras
e eles, levantam-se em prosa
e fazem de mim, troça...
riscam meus pensamentos
mordem-me com suas prêsas
infiltram-se entre meus medos...
que fiasco,
rendo-me aos versos, e eles
zombam de mim, ingratos...