quanta ternura,
o tempo fiel aliado
nada é mais frígido
que lembranças,
disponho-me num mundo de provas
nessa noite
em outra porta
em qualquer ocasiaõ
lá no fundo do coração
o mundo aumenta
o tempo renasce
as rugas afagam
saio do espelho d'agua
esfrio a cabeça
na ternura da existencia
não resistir,
deixar acontecer o fim
na hora que tiver que ser,
algum dia irei descobrir
que tudo que é antigo permanece
pelo menos nas partículas do espaço
despejado na ternura dos momentos,
subo os degraus de areia
essa é minha teia
essa é minha veia,
eu... eu
 nunca fui moderna !

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 07/04/2013
Reeditado em 07/04/2013
Código do texto: T4228881
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