Pecado dos justos
Pobres justos, escravos de seus valores,
Acreditando, idealizando seus sonhos surreais,
Julgadores do bem e do mal, no corpo de mortais.
A umidade do sepulcro os consumira
Tão rapidamente,
Como o resto da escoria.
Prisioneiros da hipocrisia.
Olhem para o mundo.
Vejam do quê ele é feito!
Forjado por sangue e lagrimas,
Assentado nos pilares das injurias, portanto,
Por que se camuflas?
Se não pecas na carne,
Macularás no desejo.
O espetáculo esta em seu termino,
Hora das mascaras caírem,
Para que as faces flageladas,
Possam ser compartilhadas,
Pela plateia sedenta em ver,
O pegado dos justos.