mares gigantes
tempo invisivel
palavras
dúvidas
possivel
impossivel
surrealismo
poesia orfã
declarada
parte descendente de mim
parte do sonho irrealizado
entre esses mares gigantescos
essas aguas imensas,
bravas, e tristes,
uma confusão aparece
quase ponte,
quase nós
quase tudo de novo,
e disso não há dúvida
o som do mar não cala
jamais cala
e se o faz,
não interessa a ninguem,
sobreviver na furia das aguas
merece consideração
merece até um discurso
um presente,
uma gota, uma gota
de sapiencia
de qualquer parte,
passar por cima das velas
do barco naufragado
e sair respirando
desse afogamento
dessa doidera
dessas ondas que arrebentam
sobre minha cabeça
só quero sobreviver
é o que espero....
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/04/2013
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T4218929
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