Aos dezessete

Ela parecia inofensiva,

Sorria com algumas palavras doces,

Derramava poucas lagrimas,

Segurava nas mãos um rosa de aroma agradável.

Dentro de si ela enfrentava um enorme dragão,

Mínguem nunca percebeu os pulsos rasgados,

Sempre contestando seus conceitos,

Pretendendo ter o silêncio como argumento,

Ocultando as dores de seu coração ferido.

Procurava a solidão nos cantos de uma rua escura

Encontrava-se sozinha quando escrevia palavras duras,

Mínguem nunca reconheceu seu esforço de tentar agradar os outros.

Em seus pensamentos utópicos

Ela tem liberdade,

E sua cabeça não pesa, não dói,

O real impede, as utopias lhe dá livre arbítrio.

Todos mentem, e ela também sabe mentir,

Aos dezessete anos e ainda não sabe como interagir com a vida real,

Ela completa dezessete, e tem medo de suas reflexões.

samara jovino
Enviado por samara jovino em 27/03/2013
Código do texto: T4210753
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