Transmutação


Deserto
Sonhos aturdidos

Cactos ao anoitecer
Olhar através da vidraça
Ventos perdidos.

Ruas de mãos duplas
todas sem sentido.
Tudo sendo, sem ser
Ostra,
mar solidão.
Mergulhos sem certezas
nem culpas.


CASULO...

Agora 
Esvoaçante! Borboleta
Fez-se pássaro
Exultante
Voa!
E às tuas mãos
em cada vôo,
Deixa  cair uma rosa
Florindo o teu coração,
Meu Jardim.

Devolvendo-as a quem floriu
o meu deserto ..
desse jeito
É  que sinto-te, cada vez mais 
juntinho de mim.

                                    
Hoje ao despertar,   ..Olhe para fora de sua varanda,
Cada rosa é para ti, por cada lágrima minha que secou.


 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/03/2013
Reeditado em 20/05/2016
Código do texto: T4204718
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