REFLEXO DE MIM
Vejo-me como num espelho...
Temo ser o que sou
ou reconhecer-me dentre destroços
flutuantes de sonhos
sem sentido e intermináveis
sob um mar constante e prepotente
de motivos e argumentos,
reflexões e razões...
Vejo-me além de mim...
Temo essa névoa longínqua,
densa e quem sabe infinita
a brigar com o tempo e a luz solar
ou o luar que atravessa janelas,
personalidades e identidades
criadas e recriadas
em existências e experiências...
Esse ser que encara meu olhar
sou eu, travestida de farsas e farpas,
um ser dúbio entre realidade e quimeras,
mergulhado em aparências e essências
de um viver abstrato e concreto,
mas perdido na irregularidade do regular,
a subverter o próprio eu
e os movimentos físicos e cíclicos...
( Imagem- a autora)
Vejo-me como num espelho...
Temo ser o que sou
ou reconhecer-me dentre destroços
flutuantes de sonhos
sem sentido e intermináveis
sob um mar constante e prepotente
de motivos e argumentos,
reflexões e razões...
Vejo-me além de mim...
Temo essa névoa longínqua,
densa e quem sabe infinita
a brigar com o tempo e a luz solar
ou o luar que atravessa janelas,
personalidades e identidades
criadas e recriadas
em existências e experiências...
Esse ser que encara meu olhar
sou eu, travestida de farsas e farpas,
um ser dúbio entre realidade e quimeras,
mergulhado em aparências e essências
de um viver abstrato e concreto,
mas perdido na irregularidade do regular,
a subverter o próprio eu
e os movimentos físicos e cíclicos...
( Imagem- a autora)