Meus (ad)versos
Que falar das noites,
Das festas;
Do Gim, do Run, do Absinto...
Das orgias o que falar?
Se palavras não explicam
o queimor que sinto.
Como falar de fogo
com palavras,assim,
tão frias...
Quis esmerar-me
nos versos,
quis pôr vida na
folha fria.
Mas, como já disse,
com as palavras ando cambaleante.
Vacilante, falo o que não sei,
confesso o que não sinto.
Ah, essas noites
essas festas, essas doses
esse Absintho.