Meus (ad)versos

Que falar das noites,

Das festas;

Do Gim, do Run, do Absinto...

Das orgias o que falar?

Se palavras não explicam

o queimor que sinto.

Como falar de fogo

com palavras,assim,

tão frias...

Quis esmerar-me

nos versos,

quis pôr vida na

folha fria.

Mas, como já disse,

com as palavras ando cambaleante.

Vacilante, falo o que não sei,

confesso o que não sinto.

Ah, essas noites

essas festas, essas doses

esse Absintho.

Valmir Abrantes
Enviado por Valmir Abrantes em 20/03/2013
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