Poemando
No dia da poesia
Espantei o choro
A pedra no caminho
Asas de besouro.
De pernas pro ar
Quase passarinho
Saí da rotina dos dias
Desaprendi de um tudo.
Pulei uma pedra
Joguei o olhar longe
De tudo mesmo... e
Ri da vida assim.
De pé pro seu olho
Pedi pra eu mesmo
Viver toda a música
Que bate no peito
Enchente de vento
Som chamado de cor
Verbo que é terno
Sangue da gente
Amor enquanto dure
Por mais que o sempre
Sempre repare.
O dia acabou.