NOSSO OUTONO

Violento,
o vento
nos assombra.
Não há sol, nem sombra
pelos caminhos onde andamos.
Seguimos. Para o norte vamos.
Corações serenos seremos
para além das tormentas
do outono.
Jamais teremos
dono.
Sou o que inventas
nas coisas do bem querer.
Dependo de ti.
Diga-me o que devo ser,
eu, camaleão.
Te direi o que vi
nas frestas do meu coração.
Nelson Eduardo Klafke
Enviado por Nelson Eduardo Klafke em 14/03/2013
Reeditado em 30/07/2014
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