NOSSO OUTONO
Violento,
o vento
nos assombra.
Não há sol, nem sombra
pelos caminhos onde andamos.
Seguimos. Para o norte vamos.
Corações serenos seremos
para além das tormentas
do outono.
Jamais teremos
dono.
Sou o que inventas
nas coisas do bem querer.
Dependo de ti.
Diga-me o que devo ser,
eu, camaleão.
Te direi o que vi
nas frestas do meu coração.
Violento,
o vento
nos assombra.
Não há sol, nem sombra
pelos caminhos onde andamos.
Seguimos. Para o norte vamos.
Corações serenos seremos
para além das tormentas
do outono.
Jamais teremos
dono.
Sou o que inventas
nas coisas do bem querer.
Dependo de ti.
Diga-me o que devo ser,
eu, camaleão.
Te direi o que vi
nas frestas do meu coração.