palavras no espaço cideral II
Navego entre as estrelas do espaço infindo
Procurando as respostas dos porquês da nossa historia
Que uns dizem está em Deus
E outros dizem está lá fora
Aqui navego em galaxias nunca antes navegadas
Perfuro a existência do ser
Encho as pequenas naus de saber,
Abro as estradas das crenças remotas.
Insaciável meu ser tudo devora,
Até nada mais poder ser alcançado.
Sei que sempre acabo como um baú usado
porém cheio de ouro, cheio de novidades de sua época.
Mas saber que sou baú, um cérebro nu
Aberto a tantas vidas boas,
Certamente este é meu legado tudo que fora deixado
Devido a minha condição humana.
Vivo na memoria, morto na historia...
Tudo isto enquanto navego em universos
Nunca, nunca antes navegados.
Bem sei que a esta altura,
Já não posso mais dar noticias das descobertas que faço.
E por Deus deixo-te este meu fardo.
Dedico este poema a todos os cientistas.