Confissão

Que esta minha paz e este meu amado silêncio

Não iludam a ninguém

Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta

Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios

Acho-me relativamente feliz

Porque nada de exterior me acontece...

Mas,

minha alma,

Pressente que terei um terremoto!

Goianésia, 01 de maio de 2007.

Aureliano Peixoto
Enviado por Aureliano Peixoto em 06/03/2013
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