o papel em branco
me chama,
  vou desamarrar
minhas veias,
é hora de beber  vida
estátuas  são para as praças,
o tempo não é figura
viver é ver de perto,
além do céu,
o mesmo céu que daqui vejo,
e que  cresce como se tivesse fermento,
é  um coisa meio maluca
esse céu  esticado
esse azul contagioso
essa música de cada dia
esse acordar
ouvindo a voz do tempo...
e o papel,
o papel não está  mais em branco!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 05/03/2013
Reeditado em 05/03/2013
Código do texto: T4172089
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