o papel em branco
me chama,
vou desamarrar
minhas veias,
é hora de beber vida
estátuas são para as praças,
o tempo não é figura
viver é ver de perto,
além do céu,
o mesmo céu que daqui vejo,
e que cresce como se tivesse fermento,
é um coisa meio maluca
esse céu esticado
esse azul contagioso
essa música de cada dia
esse acordar
ouvindo a voz do tempo...
e o papel,
o papel não está mais em branco!
me chama,
vou desamarrar
minhas veias,
é hora de beber vida
estátuas são para as praças,
o tempo não é figura
viver é ver de perto,
além do céu,
o mesmo céu que daqui vejo,
e que cresce como se tivesse fermento,
é um coisa meio maluca
esse céu esticado
esse azul contagioso
essa música de cada dia
esse acordar
ouvindo a voz do tempo...
e o papel,
o papel não está mais em branco!