Desprezo

Pobre alma

insana sem luz

alienada doente

semeando a discórdia

espalha falsidade,

só recebe o desprezo

porque planta maldade.

Sozinha

mentirosa

ninguém acreditará

a verdade é dura porém patente

inegável triunfante

todos podem ver,

a verdade é eminente.

Criatura incompleta

de um afeto desmerecido

se reduz a nada com o que semeia

tentando ser o que não é

por não poder de inveja se esfarrapa

sem ver que só fere a si.

O tempo passa. Cada dia um dia a menos.

A colheita se aproxima.

O karma sempre irá bater à porta.

Alma sem rosto

digna de risos

vivendo na fantasia

tortuoso sem assumir,

falsa faceta de vítima

usando de um falso enredo

pensando ter algum crédito

só se humilhando ao degredo.

Alma vazia

tomada por covardia

querendo intentar sem poder,

cobiçar o que não é seu

carente de atenção

sendo o avesso do que poderia

ao invés de evoluir, não prejudicar

prefere o porvir ignorar.

Tudo volta um dia, alma, do melhor ao pior

quem é de verdade jamais se atingirá

alma presa, estagnada na negatividade

ainda não é tarde mas logo será.

Não desejo o mal ao contrário de você

não odeio, nem pena posso ter

não sinto nada

o nada define pois pra mim você não existe

meu consolo maior é saber

que jamais serei como você.

Eu sigo por mim independente

supera e segue a vida.

Enquanto você perde tempo

minha vida sou eu quem dita.

Pobre alma não pense que é notável

só porque sobre isso escrevi,

esse incomodo é desimportante

exprimi meu repudio a tudo que vi.

Sigo e já me esqueci

como também se observa com repulsa o lodo,

a poluição, o esterco, a impureza, o nocivo.

porque só se pode ignorar o que é subversivo.

Helena Dalillah
Enviado por Helena Dalillah em 26/02/2013
Reeditado em 01/03/2019
Código do texto: T4159789
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