NAUS SEM RUMO
Vela
Branca
Vela
Que atrela
Meu
Mar
Aberto
Num singrar
Rumo
À cruz
Sem luz
Vaga luz
De tão incerta
Traduz
Um tão indizível
Sabor
Que amarga a papila
Da amante
Esquecida num baú
Fundo falso
De infausta glória
Dos clarões desfeitos
Honestamente
A morte foi um prêmio
Para este cadáver
Que
De tão indistinto
Poluiu meu recinto
Querendo viver