SOU FEITA DESSAS TARDES
Sou feita dessas lânguidas tardes
quando o sol, por entre densas árvores
descobrem bromélias azuis
penduradas em seus destinos.
Sou feita dessa luz vazada
que sobre finas opalas cria e recria
prolapsas cores matizadas
para depois perderem-se no arrebol.
E assim recriada, vago por densas árvores,
embalada por pios de curiós e urutaus;
me estendo pelos prados cor de musgo
sobre o canto das últimas cigarras.
E termino na linha do horizonte,
no cume de espigões côncavos e convexos,
de onde a cortina de ébano desce
para fechar mais um dia sobre meus versos...
( Imagem google)
Sou feita dessas lânguidas tardes
quando o sol, por entre densas árvores
descobrem bromélias azuis
penduradas em seus destinos.
Sou feita dessa luz vazada
que sobre finas opalas cria e recria
prolapsas cores matizadas
para depois perderem-se no arrebol.
E assim recriada, vago por densas árvores,
embalada por pios de curiós e urutaus;
me estendo pelos prados cor de musgo
sobre o canto das últimas cigarras.
E termino na linha do horizonte,
no cume de espigões côncavos e convexos,
de onde a cortina de ébano desce
para fechar mais um dia sobre meus versos...
( Imagem google)