o mundo invisível

À janela não passa

Somente o clarão

Que a pedra esfola

O vento que ama a folha

Que cria a brisa e que

No lago cantarola

( esse dia quente

que a terra assa

aquela flor que brilha

no penhasco

e as lamparinas devassas )

à sua esquadria

passa mil mazelas

Passa tragédias

e faunas de rancores

a janela não mostra;

mas quem a ver sente

que o dia lá de fora

apesar de belo e de

alegria amarela

sustenta horrores

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 21/02/2013
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