na fome da maré
os barquetos desaguam
quiça estejam cansados
cansados de ir de lá pra cá
cansados de fetejarem
e quebrarem...
ao som das aguas frias
seus corpos boiam
na flutuação muito antiga
onde o alimento emerge
bem do fundo da fonte
os barcos são contas
á serem pagas
força familiar
rede que não desarma
nó sem desatar
o cheiro da marisia
o sal, o céu, o rondar
das gaivotas macias
sobre o mar
os barcos são corpo livres
a desejar
são conduzidos e condutores
amigos , confidentes , doutores
num riso estridente (alto mar)
no vai e vem de seus remos
andam, viajam pequenos,
no grande mundo do mar
são verdadeiros abrigos
para suprir dos perigos
o pescador que adentrar
e neles fizerem morada
jogando sonhos, redes , e nada
nada vai os separar
os barcos são tão sómente
braços que ao espaço se prendem
pro pescador ir e chegar,
jamais perdendo seu trilho
e ensinando seu filho
as estradas invisiveis
do mar
os barquetos desaguam
quiça estejam cansados
cansados de ir de lá pra cá
cansados de fetejarem
e quebrarem...
ao som das aguas frias
seus corpos boiam
na flutuação muito antiga
onde o alimento emerge
bem do fundo da fonte
os barcos são contas
á serem pagas
força familiar
rede que não desarma
nó sem desatar
o cheiro da marisia
o sal, o céu, o rondar
das gaivotas macias
sobre o mar
os barcos são corpo livres
a desejar
são conduzidos e condutores
amigos , confidentes , doutores
num riso estridente (alto mar)
no vai e vem de seus remos
andam, viajam pequenos,
no grande mundo do mar
são verdadeiros abrigos
para suprir dos perigos
o pescador que adentrar
e neles fizerem morada
jogando sonhos, redes , e nada
nada vai os separar
os barcos são tão sómente
braços que ao espaço se prendem
pro pescador ir e chegar,
jamais perdendo seu trilho
e ensinando seu filho
as estradas invisiveis
do mar