Da Saudade Que Sorri

No jardim noturno da sensibilidade,

flutua a suavidade de uma solitária flor branca...

que, suavemente, arranca a minha emotividade,

numa hemorrágica saudade que não se estanca.

Essa flor que flutua (solitariamente)

é o seu sorriso ausente (que, hoje, me faz triste)...

porque ele persiste em, ainda, estar presente,

sorrindo somente nessa saudade que resiste.

Fecho os olhos para rever essa alegria

que (no passado) sorria e me iluminava o jardim...

mas (dentro de mim) permanece noturno ( o dia)

e é a luz da poesia, que o ilumina, enfim...

e, iluminada (assim), a flor branca (que ainda ria)

eu revejo o que já via : essa saudade sem fim!

14-02-2013

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 14/02/2013
Reeditado em 10/12/2015
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