rito...

porque de erros em riste

marcham minhas letras

fúnebres, com caras e facas

de poucos amigos, riem...

não as censuro, faço

o mea culpa, absurdo

crer ainda nas palavras

que espasmam-se nuas

mergulhadas palavras

num tempo sem cura

numa crônica vazia

num verso sem rima

nessas palavras vadias

cega, enredo-me em punhais

não aos meus, sim aos teus,

mais vis, mais viscerais...

e acordo dependurada

num fio de entrelinhas

sem sóis, sem rimas

equilibrista em ruinas...

sem quandos ou porquês,

despeço-me de minhas letras

ao suicídio, mudas, caminham

sem eco, sem filhos e sem espelho...

Almma
Enviado por Almma em 10/02/2013
Reeditado em 10/02/2013
Código do texto: T4132489
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.