Minhas Ilusões

As minhas ilusões

Me jogaram

Para lá e para cá

Como as ondas do mar.

Doeu.

Como doeu!

Fui lançado contra o cais.

Nada pude fazer para evitar.

Minhas ilusões foram enganosas

Se desfizeram de repente.

E eu fiquei a lamentar.

Desabei em chorar.

Como é triste se iludir

E não há como fugir.

Dessas tristes ilusões.

Que se aliam às paixões.

Minhas ilusões foram cruéis comigo.

Judiaram do meu coração.

Me causaram decepção.

Ficou só lamentação.

Minhas ilusões

Me enganaram de montão

Deixando o meu coração

Sem nenhuma proteção.

Senti a dor da comoção

Minhas ilusões eram só minhas.

Ninguém as podia sentir.

Ninguém as podia resolver.

Era eu que tinha que viver.

Era eu que tinha que padecer

E sofrer

Essa página dorida da vida.

Ninguém poderia viver isso por mim.

Fui eu quem tive ilusões.

Fui eu quem não cuidou do coração.

E agora?

Choro o meu engano.

Só me restando a ação do tempo em mim.

Para curar o incurável.

Cálamo de Poesia

05.02.13

Cálamo de Poesia
Enviado por Cálamo de Poesia em 06/02/2013
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