Fim
A mim pertence o silêncio
Que cala a voz da solidão.
No infinito pensar distante
Silencio o meu coração
Aflito...
Em conflito...
Com a vida
Com a morte...
Sem a sorte da paz
Essa que jaz...
E tanto faz o tempo
Que corre afora
No silente tilintar
Do agora...
Na hora que para
Perscruta o nada...
Nada além dessa esperança vã
Que em vão espero.
E espero...
Pelo áspero fim que virá!