VAIDADE

Até onde pode nos levar nossa vaidade?

Em nossas vaidades,

construímos ídolos de cera, de celulose.

Ídolos midiáticos, de ilusões.

Ídolos que falem nossa linguagem

Que digam o que queremos ouvir

Somos lastimavelmente vaidosos

Apenas encenamos e saímos do palco

assim que o espetáculo termina,

sem máscaras.

Não brilhamos no nosso verdadeiro papel.

Quem vai gostar desta poesia?

Muitos dirão que é um poema cheio de amargura.

Quem gosta de apanhar na cara mesmo com luva?

Eu não.

E você?

Mas se não falei mal, por que me bate?

Afinal, não é tudo tão somente vaidade?

Ethel,18 de julho de 2012

Ethel
Enviado por Ethel em 21/01/2013
Código do texto: T4097261
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