pintura: Luiz Áquila
FIAÇÃO DA ALMA
Fico sob a levedura do tempo,
como filigrana pelas frestas do biombo,
perpassando a textura dos pensamentos.
Mas, as águas tecem
correntezas e abrem valas
e assim vociferando a sutileza
desse instante,
reescava mais a alma essas talhas,
enquanto rasgando a terra,
se urdem os grãos sob a neblina.
Ah, como dói a roca
fiando a alma e os tormentos,
sob a pele das escuras noites
e de vigílias...
Dificil amanhecer sem morrer
anoitecendo...
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.cordasensivel.blogspot.com
FIAÇÃO DA ALMA
Fico sob a levedura do tempo,
como filigrana pelas frestas do biombo,
perpassando a textura dos pensamentos.
Mas, as águas tecem
correntezas e abrem valas
e assim vociferando a sutileza
desse instante,
reescava mais a alma essas talhas,
enquanto rasgando a terra,
se urdem os grãos sob a neblina.
Ah, como dói a roca
fiando a alma e os tormentos,
sob a pele das escuras noites
e de vigílias...
Dificil amanhecer sem morrer
anoitecendo...
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