não importa
se desejo orar,
eu não pensaria em abismo
e sim na noite luar
a palavra  por vezes  canta
meus olhos esparramados na pintura
vão devolvendo-me o tempo
estou futuro,
todas as palavras me despertam
denunciam abertamente

meu propósito,
aguardo o milagre
o triunfo, o afeto,
na escrita a kilometros de distancia
não há equívocos,
só  um desencontro linguistico,
todas  as minhas construções
poderiam ser emergencia de novo
é feito fratura exposta da alma
necessidade efêmera
de uma miragem..
não importa  se desejo orar agora
eu não pensaria num ramo de flores
não perderia meu foco
meus braços  aqui estão
não importa  a lágrima
e antes que me enterrem
me emociono mais uma vez

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/01/2013
Código do texto: T4062797
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