Eu que rio do rio
que corre em minhas veias
na forma , na lei , na teia
do futuro por um fio
eu que fico apática
perto da areia em freio
feito árvore caída
feito o céu sobre o rodeio
Eu que emudeço
ante a beleza
frente ao dorso do mar insandecido
cavalgo na encosta desabando,
em busca , em espera,
divagando,
desnorteio lentamente
na certeza de ser eu sómente
a semente que seca
sem brotar
eu que rumo ao mar imenso e brando
conquisto rios e rio do encanto
que o tempo enfeita
ao pé do meu ouvido
sigo onda abaixo,hora acima
soltando o verso
prendendo a rima
do poema logo logo
esquecido
Eu que rio do rio
que corre em minhas veias
pertenço as linhas
pertenço a vida
e creio...
que corre em minhas veias
na forma , na lei , na teia
do futuro por um fio
eu que fico apática
perto da areia em freio
feito árvore caída
feito o céu sobre o rodeio
Eu que emudeço
ante a beleza
frente ao dorso do mar insandecido
cavalgo na encosta desabando,
em busca , em espera,
divagando,
desnorteio lentamente
na certeza de ser eu sómente
a semente que seca
sem brotar
eu que rumo ao mar imenso e brando
conquisto rios e rio do encanto
que o tempo enfeita
ao pé do meu ouvido
sigo onda abaixo,hora acima
soltando o verso
prendendo a rima
do poema logo logo
esquecido
Eu que rio do rio
que corre em minhas veias
pertenço as linhas
pertenço a vida
e creio...