pelo caminho
o andar prossegue
o olhar fundo , fixo
num ponto qualquer
viaja  á distancia da luz
á procura de um mundo especial

em busca de uma paz nunca avistada,
cai o dia, sai a vida um pouco mais

até que qualquer cor acontece
no mundo do olhar indagador
que pelo caminho jaz
a olhar cada  vento que soprou

e nesse mundo indiferente
tão rente,
nada é tão importante quando estou
em plena comunhão com a natureza
permitindo que o corpo livre que sou
permaneça a soltar-se
misturando-se    ao torpor
das dúvidas nessa aquarela (tarde)
na certeza  que  sózinha eu não estou  .    

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 29/12/2012
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