A vida diante do espelho
Lembranças do passado voltam
pele hormonio
nada era nada
rosto perfeito
Diante do espelho
Todas os ecos ao mesmo tempo
Todos os tempos
no mesmo eco
Quantos anos a mais
Terei de brinde ?
Misturam-se momentos
Que antes pareciam eternos
Diante do espelho
A verdade não exagera
A velhice impera
Caduquice espera
Impossivel não dar de cara
Com a dura realidade
A vida encurtece
Nem adianta prece
Nem pressa
Nada mais requer correria
O relógio tem arritmia
Os dias são presentes
Que Deus ainda concede
Diante do espelho
Não há mentira
Não há mais conquistas
Não há atleta
Não há artista
O tempo nos devora
Parece nos deixar
Fora de hora
Inpoderosos
Diante do espelho
Os poros denunciam
As rugas
As cãs
O calafrio,
A certeza de já estar
Chegando ao fim
Diante do espelho
Está toda verdade
Não adianta maquiar a imperfeição
Não da pra voltar a juventude
Não dá pra criar sonhos novos não
Diante do espelho
Está a realidade
A vida em pedaços
É o que restou
Os anos já são poucos
Pouco importa
A vida sem viver
Que me sobrou
Porque diante do espelho
Não há engano
A velhice não se esconde entre panos
Na velhice não há mais
Novos planos
Só a certeza que o tempo naõ parou
E agora é apenas
Fazer cara de paisagem,
E de paisagem viver
Olhar a vida dos filhos indo em frente
E a Deus muito agradecer
Diante do espelho
Cumpri minha parte
Agora livre da responsabilidade
Quem sabe então...
(Eu recomeçe a viver..) ?
Diante do espelho
A face quebra,
O espelho mostra claramente
Que o corpo por fora mutou
E a mente embora ainda forte
Não pode esquivar-se de pensar na morte
Não dá pra fingir
Que tudo mudou,
Muito embora a vida ainda esteja
rastejando
Nesse corpo envelhecido
Que restou
diante do espelho
as rugas gritam
o corpo aflito
a mente em fuga
E....
a vida que resta
o tempo enrugou
é tão menor que a festa
de toda uma existencia
que me transformou
Lembranças do passado voltam
pele hormonio
nada era nada
rosto perfeito
Diante do espelho
Todas os ecos ao mesmo tempo
Todos os tempos
no mesmo eco
Quantos anos a mais
Terei de brinde ?
Misturam-se momentos
Que antes pareciam eternos
Diante do espelho
A verdade não exagera
A velhice impera
Caduquice espera
Impossivel não dar de cara
Com a dura realidade
A vida encurtece
Nem adianta prece
Nem pressa
Nada mais requer correria
O relógio tem arritmia
Os dias são presentes
Que Deus ainda concede
Diante do espelho
Não há mentira
Não há mais conquistas
Não há atleta
Não há artista
O tempo nos devora
Parece nos deixar
Fora de hora
Inpoderosos
Diante do espelho
Os poros denunciam
As rugas
As cãs
O calafrio,
A certeza de já estar
Chegando ao fim
Diante do espelho
Está toda verdade
Não adianta maquiar a imperfeição
Não da pra voltar a juventude
Não dá pra criar sonhos novos não
Diante do espelho
Está a realidade
A vida em pedaços
É o que restou
Os anos já são poucos
Pouco importa
A vida sem viver
Que me sobrou
Porque diante do espelho
Não há engano
A velhice não se esconde entre panos
Na velhice não há mais
Novos planos
Só a certeza que o tempo naõ parou
E agora é apenas
Fazer cara de paisagem,
E de paisagem viver
Olhar a vida dos filhos indo em frente
E a Deus muito agradecer
Diante do espelho
Cumpri minha parte
Agora livre da responsabilidade
Quem sabe então...
(Eu recomeçe a viver..) ?
Diante do espelho
A face quebra,
O espelho mostra claramente
Que o corpo por fora mutou
E a mente embora ainda forte
Não pode esquivar-se de pensar na morte
Não dá pra fingir
Que tudo mudou,
Muito embora a vida ainda esteja
rastejando
Nesse corpo envelhecido
Que restou
diante do espelho
as rugas gritam
o corpo aflito
a mente em fuga
E....
a vida que resta
o tempo enrugou
é tão menor que a festa
de toda uma existencia
que me transformou