Vinda das Luzes
Naquela simples rua do centro, iluminada por sinal, cantava uma jovem moça e meus cabelos voavam;
O som era sublime a orquestra eram as buzinas.
A minha direita as mansas águas do Capibaribe brilhavam, ou choravam.
A esquerda de um edifício político havia uma casa com roupas no varal e sobre a ponte ônibus, carros e pessoas.
Enfim cheguei ao Marco, e nas esculturas de Brennand polvilhei meu olhar de encanto.
Na Alfredo Lisboa era onde estava o público;
Não, estava vazia com apenas um carro velho estacionado.
E assim vi Pernambuco, vi a beleza que nunca quis olhar, talvez aqueles moços na calçada não tivessem reparado mais ali naquele asfalto deixei um pouco de mim.
Aquele lugar tinha algo estimulante que poucos perceberam, mas das luzes surgiu esse lugar de pura essência.