NÃO SAI COELHO DAQUELE MATO



A noite chegou mansinha,
Com uma melodia agradável,
Alguns pássaros silenciaram,
No lago o sapo canta incansável. 

A cobra dormiu durante o dia,
Agora segue a procura da caça,
A coruja pia e suspira,
Notívaga,  cheia de graça.

O vento traz um cheiro de mato,
Depois vem com cheiro de flor,
Tenta fazer muito agrado
Alimenta o sonho de amor.

Mas aquele trovador muito prosa,
Que mora lá em outras campinas,
Só sabe bem me provocar,
Trovando para outras meninas.

Depois faz seus galanteios,
E diz ser tão apaixonado,
Ilude-me mais um ano e meio,
Mas sei, que coelho não sai daquele mato.


 





NATIVA
Enviado por NATIVA em 03/12/2012
Código do texto: T4018321
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