ROGO
quisera que a sinceridade
não fosse tão cruel; mas é.
se envenenada pela mágoa.
inexoravelmente se rebelará,
te soprará fel, asfixiará o sonho
de ser perdoado dalgum erro
desgraçado. serás desprezado,
arremessado por entre as fendas;
.
.
.
.
olhares vão ficando espaçados,
.
.
.
raros os encontros e desencontros,
.
.
palavras; varridas num crescente.
.
reina o silêncio, mórbidos sons,
não mais creio deles sussurrados,
é quimera o que a tua boca emite,
sofro; antes não tivesse te ouvido.
.
voz sobrenaturalmente espacial ...
"Eu te amo".
tempo desnecessariamente perdido...
.
entendimentos em cópias xerográficas
e os feitos despercebidos no cotidiano;
findam os sentimentos originais de nós,
exceto os atos passíveis de represálias,
e desprezo por quem achava ser amado.
'mea culpa’, eu sei que sabes que errei,
triste ter confessado e não ser perdoado...
decidi não sofrer esperando seu perdão.
tua alma já se desacostumou da minha;
impossibilidade mor haver alguma união...
.
“Então; adeus!”
‘preferível que eu vá sem ódio no coração’
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