CARBONARA

só por ti.

desvio-me

do seu olhar,

tento não

desenhar

meu humor

tão negro.

mas trago

ele riscado

no peito;

em esboços

carbonizados,

alguns sentires,

poemas submersos,

pesadelos...

são versos

momentâneos

riscados a carvão.

agora que sabes;

não lamente,

nem reclame

meu aceno.

escondo de ti

a fuligem

impregnada

em minhas mãos...

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