Deus perdão por tantas vezes não lhe procurar
preciso me curar da dura depressão que me assola a alma.
No limite está minha calma.
Sinto medo de caminhar tão so estou aqui.

Perdão senhor, pela minha ingratdão que alimenta a raiva
Em minha vida sofrimento que se expressa no corpo,
Pouco a pouco destrói as células,
E, nessa urbana guerra, só existe perdedores.

Semelhante, matando semelhante,
Carne de seu barro, matando carne de seu barro.
Somos pó, e a ele voltaremos.
Perdão, senhor, pela ausência d'amor!!!


Perdão, senhor, pela dor familiar,
Pela exclusão que muitos fazem por aí...
Seja real ou agora na tal rede social.
Perdão, pelo que vejo de dor na televisão.


Senhor, queria voltar a ser a criança de outrora,
Conversar com os seres da Natureza,
Hoje já não tenho certeza da existência.
Envelheci depressa.

Senhor, quero perdão, e tentar perdoar,
Afinal, como posso dizer que te amo,
Se odeio os que me fizeram e fazem mal???
Perdão, senhor, por aqui está a chorar.


Senhor, perdão, pela loucura de minha razão,
queria voltar a sonhar mais,
Escrever como antes fazia,
Um novo ser escrevendo nova poesia.

Perdão, senhor, por que também espontaneamente assassinei.
Abortei, e deixei meu filho Gabi, parti...
Deveria ter lutado mais.
Hoje peço além do perdão, pelo mundo PAZ.

Perdão, por está aqui sentada, sem reagir,
Sem cumprir as tarefas de casa, e usar a asa da imaginação.
Mas, é o que de melhor sei fazer, usufluir minha emoção.
Perdão, Senhor, por tantas vezes sucumbir no papel de mãe,

E, também de esposa, filha, irmã e cidadã.
Perdão, por ser poeta, e querer só escrever.
Deixar a rouquidão tomar conta da minha segunda profissão.
Perdão. Apenas isso, meu Cristo, te peço!!!
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 14/11/2012
Código do texto: T3985906
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