UM FAZ DE CONTA
UM FAZ DE CONTA
Não lia nos olhos a verdade que outra boca dizia
Era mais que mentira. Era seu jeito real de ser!
Embora constrangido, de certa forma, também mentia
Fingindo que em tudo cria, fingindo pra não sofrer
Ouvia as dúbias palavras denunciadas naquele olhar
Incrédulo assistia o desfazer da figura
Uma sessão de tortura que não pudera evitar
A tristeza comovente tornou-se de repente,
pálpável, concreta, absurda!
Quem o amigo perdido há tempo tanto querido?
Um estranho.Um desconhecido. Personagem de outra história
Se a vida é como um livro...
Foi encerrado o capítulo. Triste e mórbido capítulo
De um livro de Faz de Conta