DA MATÉRIA ÀS CINZAS, DA TERRA À LUZ.

Da matéria às cinzas

Da terra à luz

Domingo à noite

Ninguém imaginava

Ninguém esperava

Que o artista fechasse as cortinas

De uma forma calma, doce

Mas, brusca...

Sabemos que todos os dias, morremos aos poucos.

Uma estrela nova aponta no céu.

De maneira tão intensa,

Tão única...

E agora?

Como ficamos?

Sem teu sorriso iluminado e contagiante,

Sem sua bravura e determinação na vida.

Ficaram sua história, suas imagens, seus registros.

Teu corpo moreno,

Sua expressão fascinante no olhar,

E continuamos a dizer que sentimos sua falta.

Quando você caminhava para o futuro,

Seus sonhos flutuavam e deliravam

Levando ao público um transbordar de emoções!

Você existiu? Você existiu!

E lembraremos da sua presença

E da tua ausência sempre.

Agora teu corpo são cinzas

Jogadas ao mar...

Da matéria às Cinzas,

Da Terra à Luz.

Marcos Paulo

Siga a tua luz de cruz.

Dedico esse poema ao grande ator e diretor: Marcos Paulo.

Andréa Ermelin de Mattos
Enviado por Andréa Ermelin de Mattos em 13/11/2012
Código do texto: T3984135
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