COISAS QUE MORREM
O que me restou, senão esta licamtropia?
que olho por trás de meus globos oculares?
alfarrábios, vidas, pesares?
virão todos a ser meus um dia!
Só minha funérea e conservada caricatura!
a habitar nesta terra escura,
entretida de óculos-latifúndios.
E aqui vejo que esta rosa se esfacela
aturdindo em meu clone magricela
desejos vis.Oriundos.
Eu nasço das coisas que morrem!