As poesias
Porque me acompanham, se prestam
Me fazem emergir, inflar,
Repleta do gás que me emprestam.
Porque vivem comigo, relato e retrato
São tontas, são tantas, são soltas
São sobras das minhas vazantes.
E me atormentam insanas
Fazem pares ao meu ouvido
E nem sei se fazem sentido;
Elas, balelas... eu sôfrega...vício,
Perdidas no ar que respiro
Incontrolo esse afã bendito.
Me olham do canto da sala - solenes
Me aguardam no quarto - decorosas ou não
Invadem momentos de angústia e de gratidão
No trânsito, dentro do carro
Onde, aflição, as esbarro
E imploro que permaneçam.
Mas me acolhem, e me seguem
Elas perseguem, eu as hospedo fiel;
Inferno regado de tanto céu.
Porque me acompanham, se prestam
Me fazem emergir, inflar,
Repleta do gás que me emprestam.
Porque vivem comigo, relato e retrato
São tontas, são tantas, são soltas
São sobras das minhas vazantes.
E me atormentam insanas
Fazem pares ao meu ouvido
E nem sei se fazem sentido;
Elas, balelas... eu sôfrega...vício,
Perdidas no ar que respiro
Incontrolo esse afã bendito.
Me olham do canto da sala - solenes
Me aguardam no quarto - decorosas ou não
Invadem momentos de angústia e de gratidão
No trânsito, dentro do carro
Onde, aflição, as esbarro
E imploro que permaneçam.
Mas me acolhem, e me seguem
Elas perseguem, eu as hospedo fiel;
Inferno regado de tanto céu.