O que sou na verdade?
Fêmea, mãe, filha, esposa, professora?
Poeta?
Não sei!
Sou alguém que vive na ilusão, na fantasia d'alma.
Uma pessoa sem calma,
Que se expressa espontaneamente num mundo hipócrita.
Sou uma pessoa sensível,
que desistiu de sorrir, ao ver partir o próprio filho.
Estou no trilho errôneo da vida.
A saída é o ficar só.
Já desde a tenra idade, sem amigos, sem amor.
Sou o que afinal?
Um ser intelectual?
Mas que somatiza a dor emocional na dor física.
Sou o medo de encontrar meu pior inimigo:
Eu mesma.
Sou o tempo, um pensamento inconstante
Distante da família,
Sou uma ilha improdutiva.
Sou alegria bipolar dos sonhos.
E, assim, componho os melhores poemas.
Sou apenas um aprendiz,
Que refaz a angústia na busca da felicidade.
De verdade, não sei o que sou.
Quero encontrar amor, colo, e quem sabe alguém...
Não sou feliz, finjo ser,
Aliás, o poeta é um fingidor,
Já dizia, Fernando.
Eu, sou eu.
Alguém em busca de um verdadeiro Deus.




Aos meus familiares que realmente me amam, para os que me excluíram de suas vidas, por favor, me deixem em paz!
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 27/10/2012
Reeditado em 27/10/2012
Código do texto: T3954810
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