THE END - MEU FILME GLOBALIZADO
Seus lábios sensuais lembravam o vinho francês,
mas chegavam embriagados pelo seu rosto germânico.
Seus olhos,
combinados com a tarde fria e chuvosa,
encontravam-se ingleses...
Fez-me, grave e disciplinado.
As minhas mãos carentes,
desejadas em aplaudir a pele de seu corpo,
atuavam para acudir as lágrimas disciplinadas
no som de uma melodia italiana.
Sou levado a dançar um tango com as palavras da trama,
numa cena de um filme europeu, com as supostas
razões do ritmo do coração.
Havia, agora, num canto tímido do planeta...
apenas dor sentada na poltrona de uma sala vazia
em cenas de sua despedida do meu roteiro,
com imagem embaçada e sem crédito.