Ao Acaso

Um coração barato

E eu juro

Me desfaço no ato desato o nó que me prende

Só depende da boa vontade da gente

Só sente

Me escondo em um canto qualquer

Faço promessas e eu quebro talheres nos pratos

Aos prantos,quase mato me mato

Corto fios de telefone e apago a luz

Lendas sobre túneis são inúteis para qualquer um

Sentido oposto do acaso maltrado meu caso de amor

Amado sendo tão desejado sentido da dor

E encontro na despedida

A partida da ferida exposta aberta composto de cerdas afiadas

Sem sangue sem medo o desejo que fecha o caminho

Um ninho uma flor um perdão um pavor e paixão

Te renego

Eu minto e falo sobre desapego

Mas sinto

Que tenho pouco tempo para conseguir realizar qualquer desejo

Do ser.. do ser

Ser errado contrário ao acaso

Ser contante no instando do ato

Fazer pose assinar contratos

Errando sempre em frente eu sigo

Seguindo sempre em frente e errando eu assumo

Eu sei